Foi o último jogo antes da parada pela Copa das Confederações. Não há dúvidas que isoladamente, o resultado não é catastrófico e a atuação também não foi. O problema do momento é contextual, acrescido da invenção de um 4-3-3 na 1ª etapa, tentando espelhar o São Paulo, que não deu certo.
O esquema 4-3-3, adotado pelo poderoso Bayern, parece ser uma excelente alternativa às formas geométricas de meio-campo. Sólida defensivamente, porque os laterais são sempre batidos pelos atacantes dos lados, e massiva ofensivamente, pois o time chega com força nas duas laterais, com até três jogadores chegando na área. O problema é que isso não dá resultados da noite para o dia, e a paciência não é virtude do torcedor, especialmente pelo aludido contexto.
O 1º tempo teve um São Paulo neutralizando o Grêmio, especialmente a partir dos 20 minutos. Aos 41, Luís Fabiano ingressou na área e concluiu no canto de Dida: 0 x 1.
Na 2ª etapa, Elano e Biteco ingressaram nas vagas de Welliton e Adriano. O Grêmio foi todo pressão. Nos pés de Elano saíram as principais conclusões, inclusive uma que acertou a trave paulista. Aos 41, enfim o gol, Zé Roberto cobrou escanteio e Souza desviou para conclusão de Kléber: 1 x 1.
Individualmente:
Dida - Sem culpa no gol.
Pará - Como sempre, o de sempre.
Werley - Bem.
Bressan - Algumas bobagens, dignas de Cris.
Alex Telles - Bem, mas com alguns erros.
Adriano - Um bom reserva.
Souza - Mal no 1º tempo, cresceu no 2º.
Zé Roberto - Esteve mal em praticamente toda a partida.
Welliton - Perdeu todas.
Kléber - Mal, mas marcou o gol.
Barcos - Mal, e sequer está marcando gols.
Os substitutos:
Guilherme Biteco (Welliton) - Mal, melhorou quando foi pra lateral esquerda.
Elano (Adriano) - Entrou, chutou e melhorou a equipe.
Ramiro (Alex Telles) - Pouco tempo para avaliar.