quarta-feira, 6 de abril de 2011

Técnicos das arquibancadas

  Desde os tempos de guri em que ia ao Olímpico, das arquibancadas ouvíamos todo o tipo de recomendações técnicas. Fulano não tem raça, Ciclano não tem qualidade ou Beltrano deve estar tendo um caso com o treinador para entrar em campo. Não serei eu omisso em opinar. Após a partida contra o Veranópolis, uma posição de destaque no ataque tricolor estava indefinida. O destino resolveu a situação. Carlos Alberto, com problemas pessoais, não entra em campo e Escudero será o companheiro de Borges no ataque.
  Carlos Alberto desde que chegou no Tricolor tem assumido uma postura, tanto quanto possível, profissional. No entanto, futebol que é bom não tem sido seu forte. Tem se esforçado em campo. É fato. Mas acaba jogando sem inteligência. Sem objetividade em suas jogadas, dribla muito para trás e não tem sido um articulador de qualidade. Teve oportunidades, mas ainda não foram suficientes para demonstrar se efetivamente ainda tem qualidade. Resultado: não conta com a confiança do torcedor.
  O argentino Escudero, por sua vez, teve poucas oportunidades. Pela nacionalidade, dá ao torcedor a esperança de um jogador de fibra, com entrega total em campo. Nas raras chances que entrou em campo, não teve nenhuma atuação que o colocasse indubitavelmente como titular do time. Em contrário senso, também não tem histórico que traga desconfiança ao torcedor. Esse é seu grande trunfo. Conta com o apoio da torcida.
  Os demais atacantes na lista da libertadores que possuiam chances de estar em campo são Junior Viçosa e Diego Clementino. Lembrando que o garoto Leandro não está inscrito na competição sulamericada. Viçosa é dedicado. Conclui com tranquilidade, sua maior virtude, mas não mostrou ainda futebol para ser titular do tricolor. É ainda um garoto, certamente experimentará uma evolução e possivelmente será utilizado. Clementino é afobado. Atormentado pelo fantasma do garoto-talismã, que se tornou no ano passado, aparenta ansiedade excessiva e isto por si só o afasta cada vez mais do time principal. Não creio que em condições normais terá muitas oportunidades no correr deste ano.
  Portanto, considerando as premissas, a escolha do destino Renato para a partida contra o Junior parece a mais acertada. Esperamos que Escudero tenha uma atuação de gala, precisa disso. Outros jogadores também precisam, especialmente seu companheiro de ataque Borges.
  Força Tricolor!

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