O Grêmio e o Passo Fundo fizeram um jogo parelho no Planalto Médio do Rio Grande e acabaram empatando em 1 x 1 nesta tarde de domingo. O Grêmio não jogou mal, mas faltou preparo para o time manter a vantagem obtida na 1ª etapa e um pouco de capricho para ampliar o marcador nas oportunidades criadas.
A 1ª etapa teve o Passo Fundo pressionando nos primeiros minutos. Aos 3, Grohe salvou o Grêmio. Aos 14, Vargas cruzou rasteiro, no capricho para Kléber que demorou demais e arrematou na trave, já pressionado. O Grêmio passou a chegar com maior frequência no ataque, especialmente pela direita, com Tony e Vargas. Aos 31, Biteco cruzou para Marco Antônio cabecear para fora. Aos 41, Kléber sofreu pênalti. Vargas bateu e converteu: 0 x 1 para o Grêmio. A partir daí o Grêmio passou a administrar até o fim do 1º tempo.
No 2º tempo, aos 2 minutos, Biteco cobrou falta no travessão. O Grêmio passou a permitir um domínio de meio campo da equipe do Passo Fundo que começou a chegar com perigo. Aos 12, novamente Biteco de falta levou perigo. Aos 19, Vargas pifou Kléber que colocou ao lado da trave esquerda. Aos 30, Diego Miranda acerta uma bomba no ângulo de Marcelo e iguala o marcador. O gol deixou o jogo aberto. Aos 38, Bressan falha e Marcelo salvou. Fábio Aurélio ainda teve chance concluída por cima do gol.
Individualmente:
Marcelo Grohe - Teve bastante trabalho e foi bem.
Tony - Boas jogadas no ataque.
Bressan - Não foi bem. Não parece mal tecnicamente, mas falta tranquilidade.
Werley - Bem.
André Santos - Apagado em campo.
Adriano - Alguns erros, mas muita luta.
Souza - Não jogou o esperado.
Marco Antônio - Fez um bom 1º tempo, mas caiu na 2ª etapa.
Guilherme Biteco - Jogava melhor na lateral.
Vargas - As boas jogadas de ataque passavam por ele.
Kléber - Não foi bem, faltou movimentação e não pode desperdiçar gols como o desta tarde.
Os substitutos:
Fábio Aurélio (Guilherme Biteco) - Totalmente fora de ritmo.
Matheus Biteco (Souza) - Não conseguiu reverter o domínio do meio campo conquistado pelo adversário.
Welliton (Kléber) - Não levou vantagem nas jogadas que participou.
A equipe do Grêmio, tanto reserva quanto titular, vem apresentando uma intranquilidade amadorística quando se vê ameaçado por equipes inferiores tecnicamente. Foi assim contra o Huachipato, Caracas, Juventude, Cruzeiro e hoje também. O que não é admissível, em se tratando de um grupo com jogadores acostumados a conquistas, treinado por um treinador multicampeão, e presididos por um presidente levantador de taças.
A realidade é que o Grêmio de 2013 ainda não se mostrou superior ao Grêmio de 2012. Perdeu um zagueiro titular e reserva (Gilberto Silva e Naldo) e as reposições ainda não corresponderam. A meia teve a saída de Marquinhos que era o 12º jogador no ano passado e não houve nenhuma reposição. André Santos é melhor jogador do que Pico ou Pará improvisado na esquerda, mas ainda demonstra irregularidade. Kléber e Moreno não são melhores do que Vargas e Barcos, mas eram tão pragmáticos quanto, levando em conta os gols marcados.
Luxemburgo havia adquirido uma moral pela boa campanha que fez no ano passado. A torcida que não era partidária dele em sua chegada, fechou o ano pedindo sua renovação. Agora, o quadro é outro. A torcida já vem se impacientando com a falta de resultados e, como de costume, com a atuação do treinador. A realidade é que o treinador está sem gordura para queimar. A partir de agora, suas falhas vão ser seguidas por pressão forte, o que é natural, considerando que à frente de um grupo como este, só se esperava resultados assim se estivesse na casamata um treinador medíocre.
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